Escola Municipal Dom Orione
Avaliação de Recuperação em Língua Portuguesa – 9º ano do Ensino Fundamental – 2º bimestre 2011 – Valor = 25,00 pontos
Professor: Edicarlos Fernandes de Melo
Nome: ___________________________________________________________
Avaliação de Recuperação em Língua Portuguesa – 9º ano do Ensino Fundamental – 2º bimestre 2011 – Valor = 25,00 pontos
Professor: Edicarlos Fernandes de Melo
Nome: ___________________________________________________________
Uma diferença de 3.000 quilômetros e 32 anos de vida separa as margens do abismo entre o Brasil que vive muito, e bem, e o Brasil que vive pouco, e mal. Esses números, levantados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, IBGE, e pela Fundação Joaquim Nabuco, de Pernambuco, referem-se a duas cidades situadas em pólos opostos do quadro social brasileiro. Num dos extremos está a cidade de Veranópolis, encravada na Serra Gaúcha. As pessoas que nascem ali têm grandes possibilidades de viver até os 70 anos de idade. Na outra ponta fica Juripiranga, uma pequena cidade do sertão da Paraíba. Lá, chegar à velhice é privilégio de poucos. Segundo o IBGE, quem nasce em Juripiranga tem a menor esperança de vida do país: apenas 38 anos.
A estatística revela o tamanho do abismo entre a cidade serrana e a sertaneja. Na cidade gaúcha, 95% das pessoas são alfabetizadas, todas usam água tratada e comem, em média, 2.800 calorias por dia. Os moradores de Juripiranga não têm a mesma sorte. Só a metade deles recebe água tratada, os analfabetos são 40% da população e, no item alimentação, o consumo médio de calorias por dia não passa de 650.
O Brasil está no meio do trajeto que liga a dramática situação de Juripiranga à vida tranqüila dos veranenses. A média que aparece nas estatísticas internacionais dá conta de que o brasileiro tem uma expectativa de vida de 66 anos.
Veranópolis, como é comum na Serra Gaúcha, é formada por pequenas propriedades rurais em que se planta uva para a fabricação de vinhos. Tem um cenário verdejante. Seus moradores - na maioria descendentes de imigrantes europeus - plantam e criam animais para o consumo da família. Na cidade paraibana, é óbvio, a realidade é bem diferente. Os sertanejos vivem em cenário árido. Juripiranga não tem calçamento e o esgoto corre entre as casas, a céu aberto. Não há hospitais. A economia gira em torno da cana-de-açúcar. Em época de entressafra, a maioria das pessoas fica sem trabalho.
No censo de 1980, os entrevistadores do IBGE perguntaram às mulheres de Juripiranga quantos de seus filhos nascidos vivos ainda sobreviviam. O índice geral de sobreviventes foi de 55%. Na cidade gaúcha, o resultado foi bem diferente: a sobrevivência é de 93%.
Contrastes como esses são comuns no país. A estrada entre o país rico e o miserável está sedimentada por séculos de tradições e culturas econômicas diferentes. Cobrir esse fosso custará muito tempo e trabalho.
(Revista Veja - 11/05/94 - pp. 86-7 - com adaptações)
1 - Os 32 anos referidos no texto como um dos indicadores do abismo existente entre as cidades de Veranópolis e Juripiranga corresponde à diferença entre:
a) ( ) Suas respectivas idades, considerando a época da fundação
b) ( ) As idades do morador mais velho e do mais jovem de cada cidade
c) ( ) As médias de idade de seus habitantes
d) ( ) A expectativa de vida das duas populações
e) ( ) Os índices de sobrevivência dos bebês nascidos vivos.
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
2 - Segundo o texto, Veranópolis e Juripiranga encontram-se em pólos opostos. Assinale a única opção cujos elementos não caracterizam uma oposição entre essas duas cidades:
a) ( ) Norte x Sul
b) ( ) Serra x Sertão
c) ( ) Dramática x Tranqüila
d) ( ) Verdejante x Árido
e) ( ) Plantação x Consumo
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
3 - Analise as afirmações abaixo e assinale V para as que, de acordo com o texto, considerar verdadeiras e F para as falsas:
( ) A cidade paraibana não tem sequer a metade dos privilégios de que goza a cidade gaúcha.
( ) O Brasil, como um todo, encontra-se numa posição intermediária entre as duas cidades.
( ) Apesar de afastadas pelas estatísticas, Veranópolis e Juripiranga se unem pelas tradições culturais.
( ) Embora com resultados diferentes, a base da economia das duas cidades é a agricultura.
( ) De seus ancestrais europeus os sertanejos adquiriram as técnicas rurais.
A seqüência correta é:
a) ( ) V - V - V - F - F
b) ( ) V - V - F - F - F
c) ( ) V - V - F - V - F
d) ( ) F - F - V - F - V
e) ( ) F - F - V - V - V
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
4 - "Cobrir esse fosso custará muito tempo e trabalho."O fosso mencionado no texto diz respeito ao (à):
a) ( ) Abismo entre as duas realidades
b) ( ) Esgoto que corre a céu aberto
c) ( ) Calçamento deficiente das estradas brasileiras
d) ( ) Falta de trabalho durante a entressafra
e) ( ) Distância geográfica entre os dois pólos
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
5 - Numa análise geral do texto, podemos classificá-lo como predominantemente:
a) descritivo b) persuasivo c) informativo d) narrativo e) sensacionalista
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
6 - Em "a cidade de Veranópolis, encravada na Serra Gaúcha"... e "A estrada ... está sedimentada por séculos...", os termos sublinhados alterariam o sentido do texto se fossem substituídos,respectivamente, por:
a) ( ) Cravada e assentada
b) ( ) Fincada e estabilizada
c) ( ) Encaixada e firmada
d) ( ) Enfiada e fixada
e) ( ) Escavada e realçada
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
7 – O texto retirado da (Revista Veja - 11/05/94 - pp. 86-7) é um:
a) ( ) Anúncio da Revista Veja.
b) ( ) Informação sobre dados de duas cidades.
c) ( ) Propaganda do IBGE.
d) ( ) Piada
e) ( ) História em quadrinhos
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Leia texto a seguir.
LIVRO REÚNE CHARGES DE SUPER-HERÓIS DECADENTES da BBC Brasil
Um livro publicado na Itália reúne 40 caricaturas dos mais conhecidos super-heróis de revistas em quadrinhos, com um detalhe: o ilustrador Donald Soffritti imaginou-os todos já na meia-idade ou velhice. "Superheroes Decadence", da editora Comma 22, custa 10 euros (cerca de R$ 27,00) e começou como um projeto no blog do artista italiano. De acordo com Soffritti, graças ao apelo popular, as caricaturas viraram livro, "revelando" barriguinhas, maus hábitos, vista cansada e mostra até alguns dos heróis em cadeiras de roda. Entre os personagens retratados nas caricaturas, estão Batman e Robin, Super-Homem, Elektra e vários outros.
www.bbcbrasil.com.br, acessado em 28/07/2009.
O artista de Bolonha continua a publicar suas caricaturas na internet.
8 - O objetivo desse texto é
A) ( ) Divulgar um livro que ridiculariza os heróis.
B) ( ) Exibir o apelo popular de caricaturas de heróis.
C) ( ) Mostrar como os heróis tornam-se decadentes.
D) ( ) Revelar que o autor publicará novas caricaturas.
Café faz bem
A cafeína é um composto químico de fórmula C8H10N4O2, encontrado em certas plantas e usado para o consumo em bebidas, na forma de infusão, como estimulante. Uma xícara média de café contém, em média, cem miligramas de cafeína. Sua rápida ação estimulante faz dela poderoso antídoto à depressão respiratória, em consequência de intoxicação por drogas como morfina e barbitúricos.
www.google.com.br/anounce.cafeina acessado em 29/06/2008
9 - No desenvolvimento desse texto, em relação ao café, o autor
A) ( ) Define a sua substância química.
B) ( ) Indica as formas variadas de tomá-lo.
C) ( ) Mostra os males decorrentes de seu uso.
D) ( ) Sugere a diminuição de seu consumo.
10 - Nesse texto, as orações “encontrado em certas plantas e usado para o consumo em bebidas” têm a função de
A) ( ) Definir um termo que será apresentado no texto.
B) ( ) Exemplificar as características da palavra cafeína.
C) ( ) Explicar um termo da oração, apresentado anteriormente.
D) ( ) Indicar o agente da ação expressa pelo verbo ser.
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Leia este texto:
O caipira estava passando na porta da casa de um amigo, quando o avistou lá dentro, vendo tevê.
– E aí, Raimundo! Firme?
– Não, cumpadi. Por enquanto tá na novela.
Almanaque Brasil de Cultura Popular, n. 58, março/2006
11 - Nesse texto, o trecho em que se empregou a norma padrão é
A) ( ) Não, cumpadi. B) ( ) passando na porta. C) ( ) tá na novela. D) ( ) quando o avistou.
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
12 - Leia este texto:
Mandamentos para a compra on-line
1. Procure lojas conhecidas ou indicadas por amigos
2. Pesquise sobre a idoneidade da loja em órgãos de defesa do consumidor e em sites de avaliação e comparação de preços
3. Faça contato telefônico com a loja e verifique se ela tem endereço e telefone fixos
4. Antes de comprar, fique atento às formas de pagamento disponíveis, ao prazo de entrega e à política de troca.
www.ebit.com.br, acessado em 02 de julho de 2009.
Esse texto tem o objetivo principal de
A) ( ) Alertar sobre os perigos e as armadilhas da internet.
B) ( ) Endossar o temor dos leitores de comprar pela internet.
C) ( ) Recomendar ações preventivas no comércio pela internet.
D) ( ) Revelar preconceitos em relação ao uso da internet.
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
João Medroso
– Eh João Medroso! – berrou João Sem Medo do alto da árvore […]. – Anda cá acima assobiar um bocadinho de melro. Nem imaginas como isto é divertido. Anda, sobe. Talvez tenhas vocação para ave… Para mocho, por exemplo… Para meter medo aos outros… Mas o medricas nem piou.
– Ainda dormes ou receias içar-te até aqui, meu palerma?
– obstinou-se João Sem Medo em acicatá-lo. – Pois olha: eu não quero outra vida. Decididamente, nasci para ave.
E, sem se inquietar mais com o João Medroso, cantou de galo, cacarejou, arrulhou, grasnou, assobiou, piou, crocitou, galreou, sempre a ondular os braços na vaga esperança de que, por feitiçaria, lhe rompessem penas de asa na pele. Tudo isto misturado com a alegria gulosa de engolir, de hora a hora, os manjares esquisitos (alpista e vermes sintéticos) que os homens-aves lhe ofereciam entre repiupios e gargalhados.
Por fim anoiteceu. A sombra sepultou a Terra de silêncio negro. Os homens dos ninhos desejaram boas-noites uns aos outros, com gorjeios doces, e recolheram ao conforto quente dos lares. E João Sem Medo enrolou-se no seu canto para dormir.
Com o advento da noite, porém, os soluços da ventania, o piar da coruja, os rugidos longínquos das feras mágicas e o negrume tremendo acordaram de novo João Medroso, que, de cabelos em pé, alanceou a sombra com a angústia de um brado de socorro:
– Ó da guarda! Ó da guarda!
– Que é? – rabujou João Sem Medo, meio empardalado. – Irra! Que maçada! Se tens medo sobe para cima.
– Não… Desce… tu… An… da… ver… Vem… cá… abai… xo… De… pressa…
Que remédio senão condescender.
– Bem. Aí vou eu.
E com um pulo achou-se no chão. Uf!
– Que há?
– Vamo-nos… em… bora!... – gaguejou João Medroso com as garras ferradas nos braços do pobre candidato a ave. – Esta terra está embruxada.
– Porquê?
– Olha como aquela pedra mexe. Ali…
João Sem Medo seguiu com o olhar a direção indicada pelo dedo vacilante do companheiro e facilmente reconheceu que uma pedra enorme se movia com lentidão de peso.
– Vês? – tartamudeou o covarde de cabelos arrepiados à porco-espinho.
– Vejo… – admitiu o outro João, muito tranquilo.
– E então? Não tens medo?
– Não… Primeiro, porque sou o João Sem Medo. Segundo, porque jurei esconder o medo de mim mesmo, para não me desprezar. Terceiro, porque uma pedra a andar não me desperta medo, mas apenas curiosidade de saber por que anda.
José Gomes Ferreira, As Aventuras de João Sem Medo: Panfleto Mágico em Forma de Romance, 19.ª ed., Lisboa, Dom Quixote, 1999
Responde, de forma completa e bem estruturada, aos itens que se seguem.
13 - João Sem Medo afirma “Decididamente, nasci para ave.” e imita sons produzidos por diferentes aves. Indica três outras manifestações da vocação expressa por João Sem Medo.
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
14 - Na sua primeira fala João Sem Medo dirige-se a João Medroso em tom de provocação.
Explica por que motivo essa fala pode ser considerada uma provocação.
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
15 - Classifique em: (PS) Período Simples ou (PC) Período Composto. Grife os verbos.
a) ( ) A política é a higiene sadia.
b) ( ) Politiqueiros agiam com corrupção.
c) ( ) O mundo é governado pelos sábios.
d) ( ) É preciso que obedeçamos aos dirigentes do país.
e) ( ) Os políticos deveriam falar menos e agir mais.
f) ( ) Os políticos ganham muito e o povo ganha pouco.
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
16) Transforme as seguintes orações adjetivas desenvolvidas em reduzidas. Veja o exemplo:
a) Recebi seu convite num envelope que caía aos pedaços.
___________________________________________________________________________________
b) Havia mais de vinte minutos, ali estava o menino que esperava, pacientemente, o troco.
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
c) Aquela era finalmente a bicicleta de seus sonhos, a recompensa que ele obteve com muito sacrifício e determinação. ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
d) Espero ansiosamente a lista que trata o resultado do último vestibular.
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
17) Transforme os períodos simples em compostos.
a) A aceitação de todos é importante.
___________________________________________________________________________________
b) Queremos o comparecimento de todos.
___________________________________________________________________________________
c) Precisamos de tua ajuda.
___________________________________________________________________________________
d) Sou favorável à sua renuncia.
___________________________________________________________________________________
e) Algumas tribos temiam a chegada do inverno.
___________________________________________________________________________________
f) Insistiam na participação do aluno.
___________________________________________________________________________________
g) Era urgente a aprovação do diretor.
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
18) As orações subordinadas destacadas estão na forma reduzida. Escreva-as na forma desenvolvida.
a) É preciso preservar o habitat dos beija-flores.
____________________________________________________________________________
b) Retirado o néctar, a ave voou.
____________________________________________________________________________
c) Avistando um beija-flor, avise-nos.
____________________________________________________________________________
d) Seria necessário evitar a extinção dessas espécies.
____________________________________________________________________________
19 – Complete a analise das orações subordinadas a seguir com umas das palavras do quadro.
a) O plantio de flores ricas em néctar é uma medida que atrai os beija-flores.
A oração subordinada refere-se ao substantivo medida, caracterizando-o. Ela tem o valor de um ____________________.
b) Saiba que eles se encontram ameaçados pela destruição de seu habitat.
A oração subordinada refere-se ao verbo saber, completando seu sentido. Ela tem o valor de um _____________________.
c) Até que fiquem satisfeito, visitam várias flores.
A oração subordinada refere-se ao verbo visitar, indicando o tempo de duração da ação. Ela tem o valor de um ________________________.
d) A mãe costura o berço de seus filhotes com teia de aranha e saliva para que ele não se desfaça.
A oração subordinada refere-se ao verbo costurar, indicando a finalidade da ação. Ela tem o valor de um _________________________.
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Algum tempo hesitei se devia abrir estas memórias pelo princípio ou pelo fim, isto é, se poria em primeiro lugar o meu nascimento ou a minha morte. Suposto o uso vulgar seja começar pelo nascimento, duas considerações me levaram a adotar diferente método: a primeira é que eu não sou propriamente um autor defunto, mas um defunto autor, para quem a campa foi outro berço; a segunda é que o escrito ficaria assim mais galante e mais novo. Moisés, que também contou a sua morte, não a pôs no intróito, mas no cabo: diferença radical entre este livro e o Pentateuco.
(Machado de Assis, in Memórias Póstumas de Brás Cubas)
20 - Pode-se afirmar, com base nas idéias do autor-personagem, que se trata:
a) ( ) De um texto jornalístico
b) ( ) De um texto religioso
c) ( ) De um texto científico
d) ( ) De um texto autobiográfico
e) ( ) De um texto teatral
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
21 - Deduz-se do texto que o autor-personagem:
a) ( ) Está morrendo.
b) ( ) Já morreu.
c) ( ) Não quer morrer.
d) ( ) Não vai morrer.
e) ( ) Renasceu.
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
22 - A semelhança entre o autor e Moisés é que ambos:
a) ( ) Escreveram livros.
b) ( ) Se preocupam com a vida e a morte.
c) ( ) Não foram compreendidos.
d) ( ) Valorizam a morte.
e) ( ) Falam sobre suas mortes.
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
23 - Para o autor-personagem, é menos comum:
a) ( ) Começar um livro por seu nascimento.
b) ( ) Não começar um livro por seu nascimento, nem por sua morte.
c) ( ) Começar um livro por sua morte.
d) ( ) Não começar um livro por sua morte.
e) ( ) Começar um livro ao mesmo tempo pelo nascimento e pela morte.
Tem o gabarito de todas essas perguntas?
ResponderExcluir