quinta-feira, 20 de setembro de 2012

AVALIAÇÃO BIMESTRAL LÍNGUA PORTUGUESA – 9º ANO






Data: _____/_____/_______________ Nota: _______________

Aluno (a): 


1 – O que aconteceu no primeiro quadrinho?
____________________________________________________________________________
2 – Que recursos foram utilizados para indicar o fato acorrido nesse quadrinho?
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
3 – No terceiro quadrinho, que sentimentos Sally e Linus parecem demonstrar?
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
4 – como esses sentimentos estão representados no quadrinhos?
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
5 – A última fala de Linus quebra a expectativa do leitor e provoca humor. Por que isso ocorre?
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
6 Indique os pronomes relativos e os respectivos antecedentes:
a) Pedro chamou o menino que estava sobre o muro. ________________________________.
b) O jovem, minha filha, a quem dizes amar, não te ama._____________________________.

c) Onde você pôs aquele presente embrulhado em papel colorido que ontem lhe mostrei?
__________________________________________.
d) Eis a carta cujo conteúdo você desconhecia. ____________________________________.
f) Disse-me João: "Aqui estão os trabalhos que vos pretendo entregar."
_________________________________________.
g) É essa a casa onde você quer viver? ____________________________________.
h) O país, cuja população cresce sem parar, enfrenta problemas.
_____________________________________________________.
i) "O sol declinava no horizonte e deitava-se sobre as grandes florestas, que iluminava com seus últimos raios." (José de Alencar) j) "Os discípulos, influenciados por Judas, chegaram a murmurar contra o Mestre, segundo narra Mateus, que era um dos convivas." (P. Salgado).
________________________________________________.
k) Os pensadores de cujos princípios discordamos têm muito boa fama.
________________________________________________.
l) Esse restaurante onde costumo jantar serve pratos deliciosos.
_______________________________________________.
___________________________________________________________________________
7 – Em cada item abaixo, você encontrará duas orações que deverão ser transformadas num único período composto. Para isso, você deverá usar o pronome relativo adequado e, em alguns casos, fazer outras modificações.

a) Todas as crianças têm direito à escola. Muitas dessas crianças estão hoje nas ruas.
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
b) Muitas crianças poderiam tornar-se profissionais competentes. A essas crianças não se dá nenhuma oportunidade de estudar.
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
c) Boa parte da classe média brasileira tem comportamento extremamente violento. Tenho muito medo dessa boa parte da classe média brasileira.
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
d) Muitas crianças brasileiras não têm direito à infância. A vida dessas crianças é, desde cedo, miséria e exploração.
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
e) Não se pode sonhar com paz social no Brasil. No Brasil, existe a pior distribuição de renda do planeta.
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8 – Por que Hagar está rezando para que chova?
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

9 – Por que Calvin está bravo?
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10 – O que seria, para ele, uma aventura?
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
11 – Em que provavelmente Calvin se baseia para definir o que é aventura?
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
12 – Por que ele não considera seus feitos uma aventura?
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

COMO ESCREVER CRÔNICAS.




Escrever é pintar com palavras? Para alguns escritores sim. Os cronistas, principalmente. No vasto cardápio da literatura, à eles é reservada a honra de servir a entrada.
Mas se ao invés dessa metáfora, você preferir a primeira, então, escrever crônica é como esboçar uma tela com pinceladas de profundidade.
As crônicas publicadas em jornais, geralmente são lidas pela manhã, o momento do dia em que o sujeito acorda disposto, com as energias renovadas e a esperança a iluminar sua vida e o otimismo a conduzir o seu destino. Portanto, se você pretende escrever crônica para jornal, por favor, pare de importunar os outros com sua descrença, pessimismo e mau-humor. Não fale de você, fale de todos, porque, ao escrever você se dirige aos leitores e nem sempre, a bem da verdade, quase nunca, os seus dramas pessoais interessa à eles, os quais, normalmente já os possuem em boa conta. Portanto, nada de papo cabeça às 7 da manhã. Nem o cachorro que, todos os dias, apanha o jornal na área aguenta.
Outra coisa. Tenha algum tema em mente, e só sente diante do computador quando encontrar a primeira frase, a mais verdadeira possível, porque ela é o início de tudo. E sem ela você nada faz. Não escreve.
O padrão formal de um texto, seja ele ou não ficção é começo, meio e fim. Portanto, não tente dar nó na cabeça dos outros, deixa de lado sua propensão filosófica, dialogue com o leitor. Faça da sua crônica uma janela por onde você irá mostrar à ele as nuances da vida que aos olhos do cronista jamais passam despercebidas e aos olhos dele, leitor, sequer são notadas.
Para o cronista, o leitor é o vizinho, aquele sujeito com o qual você procura fazer amizade e conquistar a confiança. E nenhuma relação humana torna-se duradoura se não houver confiança.
Se no jornalismo, notícia é o fato inusitado, na crônica, o assunto predominante pode ser o coloquial, aquele que está na boca do povo. Ou não. Tudo depende do seu objetivo. Porque, diferentemente do romancista, do contista e do poeta, o cronista deve ter um objetivo bem definido. Deve saber o que vai dizer, como vai dizer e para quem vai dizer, e porque vai dizer; porque se não acredita no que está dizendo, então melhor calar a boca.
Cronista esperto não tenta reinventar a roda. Mas torna a roda um objeto lúdico e útil para o leitor.
Ufa! Penso que, para um aprendiz, eu já disse demais. E você já deve estar me chamando de abelhudo e prepotente.
Agora, você aspirante a cronista, se for realmente bom, por favor, me desminta. Prometo que se o fizer passarei a ser leitor de suas crônicas. E seu fã No. 1.

10 DICAS PARA UMA BOA CRÔNICA

1) Defina um tema, de preferência atual.
2) Inicie o texto com uma frase curta e objetiva, deixando claro ao leitor sobre o que você pretende escrever.
3) Texto, seja qual for, deve ter começo, meio e fim.
4) Você pode inserir “ares” de conto e poesia em sua crônica, mas, na medida certa, sem exagero. Crônica nada mais é que um comentário.
5) A sensibilidade do autor é o seu maior guardião. Você percebe quando você está escrevendo besteira, portanto, deixe o orgulho de lado, apague e corrija, e, se necessário, recomece tudo.
6) O tamanho da crônica depende do espaço que o autor dispõe para escrevê-la. Mas, de modo geral, em quatro ou cinco breves parágrafos, você consegue escrever uma boa crônica sem provocar a paciência do leitor.
7) De preferência, escreva sobre amenidades. A não ser que haja algum fato relevante que mereça comentário.
8) Ao fazer citações, referente a nomes ou acontecimentos, investigue as fontes e confirme os dados. Não existe meia informação. Na dúvida, evite. Há sempre um outro modo de se dizer ou se referir à mesma coisa.
9) Ao terminar de escrever o texto, leia-o e releia-o. E corrija-o se necessário. E se necessário ainda, despreze-o e faça outro. Normalmente você dispõe de um computador. Imagine aqueles autores antigos que escreviam à luz de vela, com o cheiro insuportável da caneta tinteiro e seus borrões, ou aqueles que colavam e recortavam laudas sem tirá-las do carro da máquina de escrever. Hoje, você dispõe dessa preciosidade que é o editor de texto e seus múltiplos recursos. Portanto, não seja preguiçoso. A menos que você seja um gênio da literatura, essa perniciosa característica não combina com você.
10) Só publique o que for bom. Não esqueça que sua reputação está em jogo.

terça-feira, 17 de julho de 2012

Avaliação de Recuperação em Língua Portuguesa – 9º ano

  Escola Municipal Dom Orione
Avaliação de Recuperação em Língua Portuguesa – 9º ano do Ensino Fundamental – 2º bimestre 2011 – Valor = 25,00 pontos
Professor: Edicarlos Fernandes de Melo
Nome: ___________________________________________________________

Uma diferença de 3.000 quilômetros e 32 anos de vida separa as margens do abismo entre o Brasil que vive muito, e bem, e o Brasil que vive pouco, e mal. Esses números, levantados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, IBGE, e pela Fundação Joaquim Nabuco, de Pernambuco, referem-se a duas cidades situadas em pólos opostos do quadro social brasileiro. Num dos extremos está a cidade de Veranópolis, encravada na Serra Gaúcha. As pessoas que nascem ali têm grandes possibilidades de viver até os 70 anos de idade. Na outra ponta fica Juripiranga, uma pequena cidade do sertão da Paraíba. Lá, chegar à velhice é privilégio de poucos. Segundo o IBGE, quem nasce em Juripiranga tem a menor esperança de vida do país: apenas 38 anos.
A estatística revela o tamanho do abismo entre a cidade serrana e a sertaneja. Na cidade gaúcha, 95% das pessoas são alfabetizadas, todas usam água tratada e comem, em média, 2.800 calorias por dia. Os moradores de Juripiranga não têm a mesma sorte. Só a metade deles recebe água tratada, os analfabetos são 40% da população e, no item alimentação, o consumo médio de calorias por dia não passa de 650.
O Brasil está no meio do trajeto que liga a dramática situação de Juripiranga à vida tranqüila dos veranenses. A média que aparece nas estatísticas internacionais dá conta de que o brasileiro tem uma expectativa de vida de 66 anos.
Veranópolis, como é comum na Serra Gaúcha, é formada por pequenas propriedades rurais em que se planta uva para a fabricação de vinhos. Tem um cenário verdejante. Seus moradores - na maioria descendentes de imigrantes europeus - plantam e criam animais para o consumo da família. Na cidade paraibana, é óbvio, a realidade é bem diferente. Os sertanejos vivem em cenário árido. Juripiranga não tem calçamento e o esgoto corre entre as casas, a céu aberto. Não há hospitais. A economia gira em torno da cana-de-açúcar. Em época de entressafra, a maioria das pessoas fica sem trabalho.
No censo de 1980, os entrevistadores do IBGE perguntaram às mulheres de Juripiranga quantos de seus filhos nascidos vivos ainda sobreviviam. O índice geral de sobreviventes foi de 55%. Na cidade gaúcha, o resultado foi bem diferente: a sobrevivência é de 93%.
Contrastes como esses são comuns no país. A estrada entre o país rico e o miserável está sedimentada por séculos de tradições e culturas econômicas diferentes. Cobrir esse fosso custará muito tempo e trabalho.
      (Revista Veja - 11/05/94 - pp. 86-7 - com adaptações)
1 - Os 32 anos referidos no texto como um dos indicadores do abismo existente entre as cidades de Veranópolis e Juripiranga corresponde à diferença entre:
a) (  ) Suas respectivas idades, considerando a época da fundação
b) (  ) As idades do morador mais velho e do mais jovem de cada cidade
c) (  ) As médias de idade de seus habitantes
d) (  ) A expectativa de vida das duas populações
e) (  ) Os índices de sobrevivência dos bebês nascidos vivos.
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2 - Segundo o texto, Veranópolis e Juripiranga encontram-se em pólos opostos. Assinale a única opção cujos elementos não caracterizam uma oposição entre essas duas cidades:
a) (  ) Norte x Sul
b) (  ) Serra x Sertão
c) (  ) Dramática x Tranqüila
d) (  ) Verdejante x Árido
e) (  ) Plantação x Consumo
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3 - Analise as afirmações abaixo e assinale V para as que, de acordo com o texto, considerar verdadeiras e F para as falsas:
(    ) A cidade paraibana não tem sequer a metade dos privilégios de que goza a cidade gaúcha.
(    ) O Brasil, como um todo, encontra-se numa posição intermediária entre as duas cidades.
(    ) Apesar de afastadas pelas estatísticas, Veranópolis e Juripiranga se unem pelas tradições culturais.
(    ) Embora com resultados diferentes, a base da economia das duas cidades é a agricultura.
(    ) De seus ancestrais europeus os sertanejos adquiriram as técnicas rurais.
A seqüência correta é:
a) (  ) V - V - V - F - F        
b) (  ) V - V - F - F - F  
c) (  ) V - V - F - V - F
d) (  ) F - F - V - F - V
e) (  ) F - F - V - V - V
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4 -  "Cobrir esse fosso custará muito tempo e trabalho."O fosso mencionado no texto diz respeito ao (à):
a) (  ) Abismo entre as duas realidades
b) (  ) Esgoto que corre a céu aberto
c) (  ) Calçamento deficiente das estradas brasileiras
d) (  ) Falta de trabalho durante a entressafra
e) (  ) Distância geográfica entre os dois pólos
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5 -  Numa análise geral do texto, podemos classificá-lo como predominantemente:
a) descritivo b) persuasivo c) informativo  d) narrativo  e) sensacionalista
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6 - Em "a cidade de Veranópolis, encravada na Serra Gaúcha"... e "A estrada ... está sedimentada por séculos...", os termos sublinhados alterariam o sentido do texto se fossem substituídos,respectivamente, por:
a) (  ) Cravada e assentada  
b) (  ) Fincada e estabilizada
c) (  ) Encaixada e firmada
d) (  ) Enfiada e fixada
e) (  ) Escavada e realçada
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7 – O texto retirado da (Revista Veja - 11/05/94 - pp. 86-7) é um:
a) (  ) Anúncio da Revista Veja.
b) (  ) Informação sobre dados de duas cidades.
c) (  ) Propaganda do IBGE.
d) (  ) Piada
e) (  ) História em quadrinhos
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Leia texto a seguir.
LIVRO REÚNE CHARGES DE SUPER-HERÓIS DECADENTES da BBC Brasil
Um livro publicado na Itália reúne 40 caricaturas dos mais conhecidos super-heróis de revistas em quadrinhos, com um detalhe: o ilustrador Donald Soffritti imaginou-os todos já na meia-idade ou velhice. "Superheroes Decadence", da editora Comma 22, custa 10 euros (cerca de R$ 27,00) e começou como um projeto no blog do artista italiano. De acordo com Soffritti, graças ao apelo popular, as caricaturas viraram livro, "revelando" barriguinhas, maus hábitos, vista cansada e mostra até alguns dos heróis em cadeiras de roda. Entre os personagens retratados nas caricaturas, estão Batman e Robin, Super-Homem, Elektra e vários outros.
www.bbcbrasil.com.br, acessado em 28/07/2009.
O artista de Bolonha continua a publicar suas caricaturas na internet.
8 - O objetivo desse texto é
A) (  ) Divulgar um livro que ridiculariza os heróis.
B) (  ) Exibir o apelo popular de caricaturas de heróis.
C) (  ) Mostrar como os heróis tornam-se decadentes.
D) (  ) Revelar que o autor publicará novas caricaturas.
Café faz bem
A cafeína é um composto químico de fórmula C8H10N4O2, encontrado em certas plantas e usado para o consumo em bebidas, na forma de infusão, como estimulante. Uma xícara média de café contém, em média, cem miligramas de cafeína. Sua rápida ação estimulante faz dela poderoso antídoto à depressão respiratória, em consequência de intoxicação por drogas como morfina e barbitúricos.
www.google.com.br/anounce.cafeina  acessado em 29/06/2008
9 - No desenvolvimento desse texto, em relação ao café, o autor
A) (  ) Define a sua substância química.
B) (  ) Indica as formas variadas de tomá-lo.
C) (  ) Mostra os males decorrentes de seu uso.
D) (  ) Sugere a diminuição de seu consumo.
10 - Nesse texto, as orações “encontrado em certas plantas e usado para o consumo em bebidas” têm a função de
A) (  ) Definir um termo que será apresentado no texto.
B) (  ) Exemplificar as características da palavra cafeína.
C) (  ) Explicar um termo da oração, apresentado anteriormente.
D) (  ) Indicar o agente da ação expressa pelo verbo ser.
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Leia este texto:
O caipira estava passando na porta da casa de um amigo, quando o avistou lá dentro, vendo tevê.
– E aí, Raimundo! Firme?
– Não, cumpadi. Por enquanto tá na novela.
Almanaque Brasil de Cultura Popular, n. 58, março/2006
11 - Nesse texto, o trecho em que se empregou a norma padrão é
A) (  ) Não, cumpadi. B) (  ) passando na porta. C) (  ) tá na novela. D) (  ) quando o avistou.
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12 - Leia este texto:
Mandamentos para a compra on-line
1. Procure lojas conhecidas ou indicadas por amigos
2. Pesquise sobre a idoneidade da loja em órgãos de defesa do consumidor e em sites de avaliação e comparação de preços
3. Faça contato telefônico com a loja e verifique se ela tem endereço e telefone fixos
4. Antes de comprar, fique atento às formas de pagamento disponíveis, ao prazo de entrega e à política de troca.
www.ebit.com.br, acessado em 02 de julho de 2009.
Esse texto tem o objetivo principal de
A) (  ) Alertar sobre os perigos e as armadilhas da internet.
B) (  ) Endossar o temor dos leitores de comprar pela internet.
C) (  ) Recomendar ações preventivas no comércio pela internet.
D) (  ) Revelar preconceitos em relação ao uso da internet.
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João Medroso
– Eh João Medroso! – berrou João Sem Medo do alto da árvore […]. – Anda cá acima assobiar um bocadinho de melro. Nem imaginas como isto é divertido. Anda, sobe. Talvez tenhas vocação para ave… Para mocho, por exemplo… Para meter medo aos outros… Mas o medricas nem piou.
– Ainda dormes ou receias içar-te até aqui, meu palerma?
– obstinou-se João Sem Medo em acicatá-lo. – Pois olha: eu não quero outra vida. Decididamente, nasci para ave.
E, sem se inquietar mais com o João Medroso, cantou de galo, cacarejou, arrulhou, grasnou, assobiou, piou, crocitou, galreou, sempre a ondular os braços na vaga esperança de que, por feitiçaria, lhe rompessem penas de asa na pele. Tudo isto misturado com a alegria gulosa de engolir, de hora a hora, os manjares esquisitos (alpista e vermes sintéticos) que os homens-aves lhe ofereciam entre repiupios e gargalhados.
Por fim anoiteceu. A sombra sepultou a Terra de silêncio negro. Os homens dos ninhos desejaram boas-noites uns aos outros, com gorjeios doces, e recolheram ao conforto quente dos lares. E João Sem Medo enrolou-se no seu canto para dormir.
Com o advento da noite, porém, os soluços da ventania, o piar da coruja, os rugidos longínquos das feras mágicas e o negrume tremendo acordaram de novo João Medroso, que, de cabelos em pé, alanceou a sombra com a angústia de um brado de socorro:
– Ó da guarda! Ó da guarda!
– Que é? – rabujou João Sem Medo, meio empardalado. – Irra! Que maçada! Se tens medo sobe para cima.
– Não… Desce… tu… An… da… ver… Vem… cá… abai… xo… De… pressa…
Que remédio senão condescender.
– Bem. Aí vou eu.
E com um pulo achou-se no chão. Uf!
– Que há?
– Vamo-nos… em… bora!... – gaguejou João Medroso com as garras ferradas nos braços do pobre candidato a ave. – Esta terra está embruxada.
– Porquê?
– Olha como aquela pedra mexe. Ali…
João Sem Medo seguiu com o olhar a direção indicada pelo dedo vacilante do companheiro e facilmente reconheceu que uma pedra enorme se movia com lentidão de peso.
– Vês? – tartamudeou o covarde de cabelos arrepiados à porco-espinho.
– Vejo… – admitiu o outro João, muito tranquilo.
– E então? Não tens medo?
– Não… Primeiro, porque sou o João Sem Medo. Segundo, porque jurei esconder o medo de mim mesmo, para não me desprezar. Terceiro, porque uma pedra a andar não me desperta medo, mas apenas curiosidade de saber por que anda.
José Gomes Ferreira, As Aventuras de João Sem Medo: Panfleto Mágico em Forma de Romance, 19.ª ed., Lisboa, Dom Quixote, 1999
Responde, de forma completa e bem estruturada, aos itens que se seguem.
13 - João Sem Medo afirma “Decididamente, nasci para ave.” e imita sons produzidos por diferentes aves. Indica três outras manifestações da vocação expressa por João Sem Medo.
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___________________________________________________________________________________
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14 - Na sua primeira fala João Sem Medo dirige-se a João Medroso em tom de provocação.
Explica por que motivo essa fala pode ser considerada uma provocação.
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___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
15 - Classifique em: (PS) Período Simples ou (PC) Período Composto. Grife os verbos.
a) (  ) A política é a higiene sadia.
b) (  ) Politiqueiros agiam com corrupção.
c) (  ) O mundo é governado pelos sábios.
d) (  ) É preciso que obedeçamos aos dirigentes do país.
e) (  ) Os políticos deveriam falar menos e agir mais.
f) (  ) Os políticos ganham muito e o povo ganha pouco.
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16) Transforme as seguintes orações adjetivas desenvolvidas em reduzidas. Veja o exemplo:

a) Recebi seu convite num envelope que caía aos pedaços.
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b) Havia mais de vinte minutos, ali estava o menino que esperava, pacientemente, o troco.
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
c) Aquela era finalmente a bicicleta de seus sonhos, a recompensa que ele obteve com muito sacrifício e determinação. ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
d) Espero ansiosamente a lista que trata o resultado do último vestibular.
___________________________________________________________________________________
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17) Transforme os períodos simples em compostos.

a) A aceitação de todos é importante.
___________________________________________________________________________________
b) Queremos o comparecimento de todos.
___________________________________________________________________________________
c) Precisamos de tua ajuda.
___________________________________________________________________________________
d) Sou favorável à sua renuncia.
___________________________________________________________________________________
e) Algumas tribos temiam a chegada do inverno.
___________________________________________________________________________________
f) Insistiam na participação do aluno.
___________________________________________________________________________________
g) Era urgente a aprovação do diretor.
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18) As orações subordinadas destacadas estão na forma reduzida. Escreva-as na forma desenvolvida.
a) É preciso preservar o habitat dos beija-flores.
____________________________________________________________________________
b) Retirado o néctar, a ave voou.
____________________________________________________________________________
c) Avistando um beija-flor, avise-nos.
____________________________________________________________________________
d) Seria necessário evitar a extinção dessas espécies.
____________________________________________________________________________
19 – Complete a analise das orações subordinadas  a seguir com umas das palavras do quadro.


a) O plantio de flores ricas em néctar é uma medida que atrai os beija-flores.
A oração subordinada refere-se ao substantivo medida, caracterizando-o. Ela tem o valor de um ____________________.
b) Saiba que eles se encontram ameaçados pela destruição de seu habitat.
A oração subordinada refere-se ao verbo saber, completando seu sentido. Ela tem o valor de um _____________________.
c) Até que fiquem satisfeito, visitam várias flores.
A oração subordinada refere-se ao verbo visitar, indicando o tempo de duração da ação. Ela tem o valor de um ________________________.
d) A mãe costura o berço de seus filhotes com teia de aranha e saliva para que ele não se desfaça.
A oração subordinada refere-se ao verbo costurar, indicando a finalidade da ação. Ela tem o valor de um _________________________.
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Algum tempo hesitei se devia abrir estas memórias pelo princípio ou pelo fim, isto é, se poria em primeiro lugar o meu nascimento ou a minha morte. Suposto o uso vulgar seja começar pelo nascimento, duas considerações me levaram a adotar diferente método: a primeira é que eu não sou propriamente um autor defunto, mas um defunto autor, para quem a campa foi outro berço; a segunda é que o escrito ficaria assim mais galante e mais novo. Moisés, que também contou a sua morte, não a pôs no intróito, mas no cabo: diferença radical entre este livro e o Pentateuco.
(Machado de Assis, in Memórias Póstumas de Brás Cubas)
20 - Pode-se afirmar, com base nas idéias do autor-personagem, que se trata:
a) (  ) De um texto jornalístico
b) (  ) De um texto religioso
c) (  ) De um texto científico
d) (  ) De um texto autobiográfico
e) (  ) De um texto teatral
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21 - Deduz-se do texto que o autor-personagem:
a) (  ) Está morrendo.
b) (  ) Já morreu.
c) (  ) Não quer morrer.
d) (  ) Não vai morrer.
e) (  ) Renasceu.
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22 - A semelhança entre o autor e Moisés é que ambos:
a) (  ) Escreveram livros.
b) (  ) Se preocupam com a vida e a morte.
c) (  ) Não foram compreendidos.
d) (  ) Valorizam a morte.
e) (  ) Falam sobre suas mortes.
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23 - Para o autor-personagem, é menos comum:
a) (  ) Começar um livro por seu nascimento.
b) (  ) Não começar um livro por seu nascimento, nem por sua morte.
c) (  ) Começar um livro por sua morte.
d) (  ) Não começar um livro por sua morte.
e) (  ) Começar um livro ao mesmo tempo pelo nascimento e pela morte.

Avaliação de Recuperação em Língua Portuguesa – 8º ano


Escola Municipal Dom Orione
Avaliação de Recuperação em Língua Portuguesa – 8º ano do Ensino Fundamental – 2º bimestre 2011 – Valor = 25,00 pontos
Professor: Edicarlos Fernandes de Melo
Nome: ___________________________________________________________



Nas questões de 1 a 8 complete as lacunas com a palavras que  estão dentro dos parênteses.

BRIZA – ALIZAR – IMORAL – BALSA – BRISA – ALISAR – AMORAL – BALÇA
1.






a) O rapaz não era __________________, isto é, nunca mostrou se indiferença aos preceitos morais.

b) Não contava piada ____________________, pois era bem-educado.

c) Passou o formão até _____________ bem a madeira.

d) O friso de madeira que guarnece a porta se chama ___________________________.

e) Navegou numa __________________ até chegar à praia.

f) Penetrou numa _________________________ de vegetação variada.

g) A ______________________ matinal agitava a plantação.

____________________________________________________________________________


XEQUE – XÁ – BUXO – COMPRIMENTO – CHEQUE – CHÁ – BUCHO – CUMPRIMENTO
2.


a) O ____________________ do Irã morreu no exílio.

b) Os ingleses importam ____________________da Índia.

c) Assinou um ____________________no valor do imóvel.

d) O enxadrista pôs o rei adversário em ________________.

e) Acabada a cerimônia, os noivos receberam os ______________________.

f) qual é o ____________________ desta parede?

g) Foi ao açougue comprar _______________________ de boi.

h) Em nosso jardim há um gênero de gramíneas que se chama ________________.

____________________________________________________________________________


DIFERENTE – DISCRIMINAR – DISCRIMINAÇÃO – CONSERTO – DEFERENTE – DESCRIMINAÇÃO – DESCRIÇÃO – CONCERTO.
3.



a) Iremos todos ao _________________________sinfônico.

b) O mecânico terminou o ______________ do automóvel.

c) O diretor mostrou-se _________________________ com todos: concedeu-nos tudo.

d) Seu trabalho é _______________________ de todos.

e) Solicitamos uma ________________ detalhada da peça.

f) Como era prudente e reservado, não foi necessário pedir-lhe.

g) O juiz decidiu ___________________ o réu.

h) Cumpre ________________________ o certo do errado.

____________________________________________________________________________


DESPENSA – EMINENTE – IMIGRANTE – EMERGIU – DISPENSA – IMINENTE – EMIGRANTE – IMERGIU.
4.






a) Os elementos estão guardados na __________________.

b) Requereu ao diretor _____________________ da prova de matemática.

c) Era um filosofo _____________________, graças aos seus estudos.

d) A eclosão de uma nova guerra é _______________________.

e) Os novos __________________ chegaram hoje ao nosso.

f) Os ______________________ viajarão a procura de trabalho.

g) Logo que começou a tormenta, o submarino ____________________ pois, sob as águas, estaria mais seguro.





ESTÁTICO – ESTERNO – ESPECTADOR – FAZES – EXTÁTICO – EXTERNO – EXPECTADOR – FASES.
5.






a) Permaneceu ____________________ atrás da cortina para não ser descoberto.

b) Ele ficou ____________________ ao vê-la assim tão bela.

c) Um dos seus ossos do peito, o ___________________, estava-lhe causando dores.

d) Quando os pais viajavam, ele ficou interno; poucos meses depois, voltou a estudar.

e) O ___________________ não gostou do filme.

f) Quem tem expectativa é ______________________.

g) Este calendário não assinala as ______________________ da lua.

h) Ou _______________ os deveres, ou serás repreendido.

____________________________________________________________________________

FLAGRANTE – INSIPIENTE – INDEFESSO – INFLAÇÃO – FRAGRANTE – INCIPIENTE – INDEFESO – INFRAÇÃO.
 



6.







a) O criminoso foi preso em ______________________ com o produto do roubo.

b) Que serás eleito vereador é uma verdadeira __________________________.

c) Esta loção é muito __________________________.

d) Admitido há dois dias, ainda é funcionário ______________________ porém, como precede com inteligência, não pode ser considerado _____________________________.

e)Era um administrador _______________________, por isso, elogiado por todos.

f) Porque estava ____________________, o exercito invasor foi derrotado.

g) A ______________________ exige os reajustes dos salários.

h) Aquele que desobedece à lei comete uma _____________________________.

____________________________________________________________________________



INFRINGIR – INTERSEÇÃO – INTEMERATO – PAÇO – INFLIGIR – INTERCESSÃO – INTIMORATO – PASSO
7.








a) Aquele que _______________________ a lei será punido.

b) O juiz não hesitará em ________________________ a pena máxima ao criminoso.

c) Solicitou a _______________________ do advogado para que seus direitos não fossem desrespeitados.

d) Marque com um xis a ______________________ das linhas.

e) É um político ____________________; aliás, a integridade e a incorruptibilidade também caracterizavam seu pai.

f) Estava sempre à frente, pois era um soldado _______________________.

g) Mal deu o primeiro _______________________, tropeçou na cadeira.

h) O embaixador ficou hospedado no _____________________ imperial.
____________________________________________________________________________


LAÇO – MAL – PEQUENEZ – PRECEDENTE – LASSO – MAU – PEQUINÊS – PROCEDENTE.
8.








a) Depois de correr oito quilômetros, esticou o corpo ____________________ na grama.

b) O peão preparou o ________________________ para prender o cavalo.

c) Ao tomar posse, prometeu trabalhar tanto quanto o diretor ______________________.

d) Este vinho é ____________________ da Europa.

e) O cão _____________________ arranhou a porta com suas patas.

f) Devido à ______________________ dos caracteres, só podia lê-los com uma lupa.

g) O seu trabalho não está _______________________ organizado.

h) Ninguém o acusou de ser um ________________________ advogado.






9 – A opção em que há um advérbio exprimindo circunstância de tempo é:



a) (   ) Possivelmente viajarei para S. Paulo.

b) (   ) Maria tinha aproximadamente 15 anos.

c) (   ) As tarefas foram executadas concomitantemente.

d) (   ) Os resultados chegaram demasiadamente atrasados.

____________________________________________________________________________

10 – Em todas as alternativas há dois advérbios exceto:

a) (   ) Ele permanece muito calado.

b) (   ) Amanhã, não iremos ao cinema.

c) (   ) O menino, ontem, cantou desafinadamente.

d) (   ) Tranquilamente, realizou-se, hoje, o jogo.

e) (   ) Ela falou calma e sabiamente.

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11 – Assinale a alternativa em que ocorre um advérbio de modo:

a) (   ) Anteriormente eles haviam dito o contrario.

b) (   ) Sempre esperei este dia.

c) (   ) Ninguém viajará para cá.

d) (   ) Não reagiu favoravelmente ao discurso.

e) (   ) Há pessoas mais antigas que você.

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12 - Escreva no traço ao lado de cada frase o adjuntos adverbiais de cada uma:


a) Os alunos fizeram a tarefa com atenção.__________________________________.
b) Em dezembro Marcelo terminará a faculdade. __________________________.
c) A criança foi internada por causa da febre alta. ___________________________.
d) As jóias foram encontradas no fundo de uma gaveta. ______________________________.
e) Anete caminhava tranquilamente com seu namorado. ____________________________
f)O presidente encontrou-se com o Papa na Itália. ___________________________________.
g) Atrás da oficina, a polícia encontrou vários carros desmontados. __________________________.
h) Os pobres animais do circo tremiam de frio e de fome. _______________________________.
i) Os patins deslizavam com suavidade. _____________________________________________.
j) O juiz analisou, cuidadosamente, a situação do acusado. ____________________________.
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TROCANDO  AS BOLAS



— Atirei o pau no gato-to-to, vamos todos cirandar, o cravo saiu ferido-do-do, para o meu amor passar.

— Que mania você tem de misturar tudo, Troca Bolas!  — reclamava a meninada.  — Assim não dá para brincar de roda. você nunca canta os versos direito! 

Troca Bolas era assim mesmo. Adorava confundir tudo.

Quando a irmãzinha do Troca Bolas pedia para ele contar uma história, o menino saía com esta:

— Era uma vez uma menina muito bonita, com a pele branca como a neve, que vivia num castelo de uma madrasta muito má. Um dia, ela colocou um chapeuzinho vermelho e foi levar doces para a vovozinha. Aí ela subiu uma escada e perdeu o sapatinho de cristal. Por isso, a bruxa prendeu a coitadinha numa torre e os cabelos dela ficaram compridos e o príncipe subiu neles para salvá-la...
É claro que a irmã do Troca Bolas não entendia nada. Mas como ainda era muito pequena, ria a valer.
E assim Troca bolas ia vivendo. Misturava tudo e o pessoal tinha de fazer um esforço tremendo para desmisturar as histórias dele. 

Um dia a criançada estava brincando na praça, numa tarde de sol, em volta de um laguinho de cimento, quando alguém gritou:

— Acudam! A gatinha da irmã de Troca Bolas caiu no lago!

— Quem vai entrar no lago para tirar a gatinha de lá? 

Só que não foi preciso que ninguém se molhasse. rapidamente, a água do lago começou a baixar e a gatinha conseguiu sair do lago. 

O que tinha acontecido? Troca Bolas tinha corrido para abrir o registro da água  e esvaziar o lago. Todos aplaudiram: 

— Grande idéia, Troca Bolas! Como é que você pensou nisso? 

— Muito simples! — respondeu o menino. — Vocês não estavam pensando em tirar a gatinha da água? Pois eu pensei em tirar a água da gatinha.

(Pedro Bandeira – adaptação) 



13 -  O texto tem ______ parágrafos.



14 -  Leia o 1º parágrafo e escreva o que você descobriu.

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15 - Escreva um parágrafo contando por que o personagem principal da história se chama Troca Bolas.

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16 - Circule, no texto, o parágrafo em que Troca Bolas conta uma história para sua irmãzinha.

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17 -  Releia o parágrafo que você circulou. Escreva o nome de duas histórias que aparecem nesse parágrafo. _____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Agora, escreva o que essa história tem de diferente das outras histórias.

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18 - Leia com atenção as frases abaixo e marque com um ( X ) as expressões que melhor substituem as expressões grifadas.


a) Mas, como era muito pequena, ria a valer


(     ) sorria 
(     ) ria muito 
(     ) ria baixo



b) O pessoal tinha que fazer um esforço tremendo para desmisturar as histórias dele. 


(     ) grande esforço / desfazer 
(     ) pouco esforço / juntar 
(     ) relaxamento / bagunçar

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19 -  Explique o que aconteceu com a gata da irmã de Troca Bolas.

____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________



20 - Explique a afirmativa abaixo. (1,0)

“Ninguém se molhou para salvar a gatinha.”

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A MISÉRIA É DE TODOS NÓS



Como entender a resistência da miséria no Brasil, uma chaga social que remonta aos primórdios da colonização? No decorrer das últimas décadas, enquanto a miséria se mantinha mais ou menos do mesmo tamanho, todos os indicadores sociais brasileiros melhoraram. Há mais crianças em idade escolar freqüentando aulas atualmente do que em qualquer outro período da nossa história. As taxas de analfabetismo e mortalidade infantil também são as menores desde que se passou a registrá-las nacionalmente. O Brasil figura entre as dez nações de economia mais forte do mundo. No campo diplomático, começa a exercitar seus músculos. Vem firmando uma inconteste liderança política regional na América Latina, ao mesmo tempo em que atrai as impatia do Terceiro Mundo por ter se tornado um forte oponente das injustas políticas de comércio dos países ricos. Apesar de todos esses avanços, a miséria existe. Embora em algumas de suas ocorrências, especialmente na zona rural, esteja confinada a bolsões invisíveis aos olhos dos brasileiros mais bem posicionados na escala social, a miséria é onipresente. Nas grandes cidades, com aterrorizante freqüência, ela atravessa o fosso social profundo e se manifesta deforma violenta. A mais assustadora dessas manifestações é a criminalidade, que, se não tem na pobreza sua única causa, certamente em razão dela se tornou mais disseminada e cruel. Explicar a resistência da pobreza extrema entre milhões de habitantes não é uma empreitada simples.

Veja, ed. 1735

21 – Marque a alternativa que justifica o título do texto:



a) (  ) A miséria abrange grande parte de nossa população;
b) (  ) A miséria é culpa da classe dominante;
c) (  ) Todos os governantes colaboraram para a miséria comum;
d) (  ) A miséria deveria ser preocupação de todos nós;
e) (  ) Um mal tão intenso atinge indistintamente a todos.

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22 - A primeira pergunta - "Como entender a resistência da miséria no Brasil, uma chaga social que remonta aos primórdios da colonização?":


a) (  ) Tem sua resposta dada no último parágrafo;
b) (  ) Representa o tema central de todo o texto;
c) (  ) É só uma motivação para a leitura do texto;
d) (  ) É uma pergunta retórica, à qual não cabe resposta;
e) (  ) É uma das perguntas do texto que ficam sem resposta.

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23. Após a leitura do texto, só NÃO se pode dizer da miséria no Brasil que ela:
a) (  ) É culpa dos governos recentes, apesar de seu trabalho produtivo em outras áreas;
b) (  ) Tem manifestações violentas, como a criminalidade nas grandes cidades;

c) (  ) Atinge milhões de habitantes, embora alguns deles não apareçam para a classe dominante;

d) (  ) É de difícil compreensão, já que sua presença não se coaduna com a de outros indicadores sociais;

e) (  ) Tem razões históricas e se mantém em níveis estáveis nas últimas décadas.

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24. O melhor resumo das sete primeiras linhas do texto é:
a)(  ) Entender a miséria no Brasil é impossível, já que todos os outros indicadores sociais melhoraram;
b) (  ) Desde os primórdios da colonização a miséria existe no Brasil e se mantém onipresente;

c) (  ) A miséria no Brasil tem fundo histórico e foi alimentada por governos incompetentes;

d) (  ) Embora os indicadores sociais mostrem progresso em muitas áreas, a miséria ainda atinge uma pequena parte de nosso povo;

e) (  ) Todos os indicadores sociais melhoraram exceto o indicador da miséria que leva à criminalidade.

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25. As marcas de progresso em nosso país são dadas com apoio na quantidade, exceto:

a) (  ) Freqüência escolar;

b) (  ) Liderança diplomática;

c) (  ) Mortalidade infantil;

d) (  ) Analfabetismo;

e) (  ) Desempenho econômico.